A Tecnologia evolui de maneira progressiva, empresas e indivíduos usam diversos recursos de
informação para gerenciarem e controlarem tudo em sua volta, mas o objetivo permanece sempre o mesmo: Solucionar e otimizar problemas. O consumo de tecnologia depende de uma série de fatores tais como:
Aquisição de hardware – Servidores, equipamentos de rede, computadores, tablets, celulares e diversos outros dispositivos devem ser adquiridos, mantidos, e atualizados conforme a demanda de informação da empresa
Aquisição ou criação de softwares – De maneira geral os softwares formam os processos escritos em linguagem de computador que, em conjunto com os dispositivos de hardware, arquiteturas, técnicas, processos e pessoas formam a solução para determinado problema
Manter tais recursos é um desafio enfrentado por empresas.
Com a utilização de Cloud Computing, empresas e usuários domésticos podem se livrar do ónus de gestão da infraestrutura ou mesmo do software, pois os recursos são disponibilizados como serviço.
A computação em Nuvem pode ser inicialmente classificada conforme o tipo de serviço oferecido:
IAAS – Infraestructure As A Service (Infraestrutura Como Um Serviço) – Nesse modelo, máquinas virtuais, redes, armazenamento, e todos o aparato necessário para criação se servidores são fornecidos.
PAAS – Platform as A Service (Plataforma com Serviço) – Uma plataforma para desenvolvimento de aplicativos em que seguem algum padrão e linguagem. O fornecedor se encarrega de implantar e escalar a aplicação, geralmente é construída como uma camada acima do IAAS.
SAAS – Software as A Service (Software como Serviço) – Nessa modalidade o software o fornecedor oferece um software, e o cliente apenas o utilizada. Geralmente oferece planos flexiveis de utilização e não cobra fidelidade. SAAS é geralmente contruído uma camada acima de PAAS ou IAAS, pois permite a escalabilidade do aplicativo.
Todos os tipos acima podem ser utilizados nas chamadas Núvems públicas ou Privadas. Como núvem Pública entende-se o serviço contratado de terceiro, e como núvem privada entende-se a construção particular de estruturas e serviços em cloud.
A palavra chave em todos os tipos de Cloud Computing é Elasticidade. Embora Cloud Computing ofereça mais do que recursos elásticos, isto é, sob demanda, essa é uma característica básica do serviço. Para oferecer elasticidade o provedor do serviço deve oferecer formas de escalar o serviço conforme a utilização, seja ela com ou sem intervenção profissional. Por exemplo um forncedor de PAAS pode aumentar o numero de servidores de aplicação replicando automaticamente o software entre os servidores e fazendo balanceamento de carga entre eles conforme o número de usuários simultâneos acessando a aplicação.
Cloud Computing fornece elasticidade para mais ou para menos, ou seja, é possível aumentar e dimunir os recursos rápidamente ou mesmo de forma transparente. Por isso a analogia com serviço, pois assim como água e luz, o cliente pagam pelo uso.
Dentre as vantagens relacionadas com essa mudança de paradigma estão:
Economia, pois evita a sub-utilização de recursos, isto é, recursos ociosos, valendo-se do compartilhamento de recursos com garantias mínimas previamente acordadas, o que permiti o modelo de negócio “Pay as you grow” (“Pague conforme cresce”). Além de deslocar o custo de manutenção desses recursos
Fornece uma solução para o tratamento de explosões de dados, ou acesso intermitente, alocando e desalocando recursos de forma automática nas horas de pico.
As atualizações em software em Cloud Computing são feitas de forma automática. Sem intervenção do usuário e sem custo adicional.
Os dados armazenados podem ser acessados de qualquer lugar.
Em geral o usuário tem acesso ao serviço independente do seu sistema operacional ou de hardware.
Algumas desvantagens podem incluir:
Dificuldade na sincronização online/offline. Essa é uma técnica que está em evolução.
Alguns países podem ter legislações específicas para o armazenamento de informações sensíveis, como informações médicas por exemplo. O que pode impossibilitar a utilização de núvens públicas (por exemplo se a responsabilidade sobre os dados não puder ser transferida para terceiro), embora as nuvens privadas não compartilhem dessa desvantagem.
Lock-in de fornecedores. Como ainda não há padrões abertos largamente utilizados entre fornecedores, pode ser difícil migrar dados entre fornecedores. Principalmente em serviços de SAAS em que a estrutura de dados pode não ser compatível e de difícil migração. No modelo IAAS, migrar máquinas virtuais entre nuvens podem ser um processo traumático quando possível.
Dependência de terceiros. Essa desvantagem é controversa, pois o terceiro pode ter uma capacidade, qualidade e segurança muito maior do que o que seria possível alcançar sozinho, seja por possuir limitações de recursos financeiros ou de mão obra especializada, ou pelo simples fato da especialização e expertise que um forncedor pode alcançar.
Fonte: site atende.info